14.10.08

O princípio de tudo

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((( Não costumo ocupar seu tempo oferecendo leituras superficiais e prometi pra mim que jamais transformaria o blog em divã, como é costume de muitos blogueiros, porém preciso deixar registrado uma descoberta que fiz hoje. Só preciso fazer o registro, portanto não se sinta obrigado a ler, ok? )))
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Hoje pela manhã, a caminho de uma pauta para o caderno Rural sobre cultivo de ostras em Santiago do Iguape, distrito de Cachoeira, lembrei muito da minha infância e dos momentos maravilhosos que vivi nessa desconhecida região do Recôncavo Baiano.
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Na verdade, Santiago era apenas caminho para São Francisco do Paraguaçu, destino final da minha família nas férias escolares. Lugar abençoado por belíssimas paisagens naturais onde está cravado o imponente Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, às margens do rio que oferece o pão e o lazer à comunidade local.
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Pois foi apenas hoje que compreendi a importância desse lugar para a escolha da minha atividade profissional e por isso senti a necessidade deste desabafo !!!
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Foi diante do Rio Paraguassu, das marisqueiras, do belo pôr-do-sol, dos perigosos mergulhos da ponte e, claro, do histórico convento, que entendi que não podia ficar com aquela sensação só pra mim. Era preciso capturar e levar adiante aquelas imagens, aquele sentimento.
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Lembro que resolvi meus problemas com uma Kodak, presente de natal dos meus pais. Com ela fiz fotos que ainda hoje me fazem lembrar os bons momentos que vivi em São Francisco e através destas fotografias pude expressar o que sentia para outras pessoas. Numa tietagem insuportável, admito.
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Se devo à São Francisco do Paraguaçu o meu despertar para a fotografia, eu devo à fotografia a certeza que jamais esquecerei o cheiro da castanha torrando no quintal de minha avó.

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Este é o "portão", local que dá acesso à estrada de barro que nos leva aos distritos de Opalma, Santiago e São Francisco do Paraguaçu.

Diego Mascarenhas

6 comentários:

Anônimo disse...

Ai, ai...
O cheiro da castanha torrando, também, no quintal de voinha... e outras lembranças de infância que a gente não esqueça jamais.
Bom lembrar, bom te ver, São Francisco!

Anônimo disse...

Não sei dizer do cheiro da castanha torrando, mas sei muito bem o que quis dizer!!

Anônimo disse...

Filho,
Não obstante a sua preferência e seu amor pela fotografia, acho que você não devia nos privar dos seus textos. Fora minha corugice, acho seus textos leves, criativos e gostosos de ler.
Parabéns!
Pai.

Iracema Chequer disse...

Concordo com seu pai Diego! Senti, sim, a obrigação de ler e adorei! Mas... Sem deixar a fotografia, claro!

Diego Mascarenhas disse...

Vixe... o post bombou, hein!
hehehehehehe

valeu os comentários, gente!
é verdade! preciso voltar a escrever. fiquem tranquilos, sou um cara multifuncional e não deixarei isso de lado.

Aguardem!!!
e com certeza não deixarei de fotografar. isso jamais!

Marcel Mascarenhas disse...

Você não tem só pai e mãe corujas. Seu irmão também é... rsrsrs!
Parabéns pelo texto, realmente muito bom e leve.
E obrigado por também trazer em mim as lembranças de uma infância/adolescência maravilhosa.
Um abraço!